quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Revisão de Notas - THAU E CS

Segue recado do professor João:

Avise os seus colegas que, na próxima terça-feira (19/12), eu farei a revisão de notas, presencialmente, na nossa sala de aula, no horário das 19:00 às 21:00h. Atenderei um(a)aluno(a) por vez, sem exceção.
 
Cabe também comunicar que a UNIP determina que só têm direito a essa revisão os alunos que solicitam a mesma formalmente na Secretaria. O aluno deve apresentar ao professor a impressão do protocolo do pedido de revisão de notas. E isso tem prazo para ser feito, cabe verificar.
 
Se esses trâmites não forem cumpridos, o aluno não tem direito à revisão da nota.
 
Por gentileza, comunique isso aos seus colegas o mais rapidamente possível, para que fique tudo bem esclarecido.
 
João Caldeira

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O MUNDO PERDEU PARTE DA NOSSA ARQUITETURA.


Nós futuros arquitetos lamentamos e sentimos com muito pesar a partida desse, que foi e sempre será nossa maior fonte de inspiração.

Sua alma se foi! Mas suas obras permanecerão vivas para sempre!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Nova York constrói parque projetado por modernista em 1974.

Um terreno baldio na pontinha da ilha Roosevelt, pedacinho de terra entre Manhattan e Queens, acaba de ganhar um parque desenhado por um dos maiores arquitetos modernistas.

O espaço triangular de 17 mil m² já se tornou um lugar privilegiado por oferecer um novo ângulo de Manhattan --à direita do parque, a sede da ONU parece estar ao alcance da mão.

O parque das Quatro Liberdades, um memorial ao ex-presidente americano que dá nome à ilha, foi desenhado há quase 40 anos por Louis Khan, arquiteto que está na mesma liga exclusiva de Frank Lloyd Wright, Mies van der Rohe e Oscar Niemeyer.

Kahn morreu pouco depois de desenhá-lo, em 1974. Com a difícil situação financeira da Prefeitura de Nova York nos anos 1970 e a espiral de crise econômica e violência, o projeto ficou engavetado.

Só em 2005, com a reinvenção de Nova York como cidade pujante, o embaixador aposentado William Vanden Heuvel começou uma campanha para angariar fundos para a construção. A obra custou US$ 50 milhões (cerca de R$ 100 milhões, apenas um terço a mais do que a reforma de sua xará paulistana, a nova praça Roosevelt).

O parque foi inaugurado em outubro, pouco antes de a tempestade Sandy atingir a cidade, e ficou inacessível por alguns dias. O terreno foi elevado em alguns metros para proteger o parque das cheias do rio. Mas o projeto já previa uma entrada elevada para criar um efeito óptico.

Kahn desenhou uma escadaria imponente, com degraus de 31 metros de largura --é só ao chegar ao topo que se vê o parque se esticando rumo ao rio, com um vasto e impecável gramado e duas fileiras de árvores de cada lado. São 120 tílias, árvores de climas temperados.

Ao final do gramado, ergue-se um busto de Franklin Roosevelt (que não estava no projeto original). Atrás dele, talvez o grande achado do projeto: uma praça de 335 m², envolta por três paredões compostos por 28 blocos de granito, cada um com 36 toneladas. Separados por algumas polegadas, permitem a entrada da luz e criam múltiplas sombras no recinto.

O único espaço aberto funciona como moldura para observar a cidade, com vistas para suas grandes pontes e para a sede da ONU.

Kahn chamava a área de "grande sala". Com alguns degraus e um espelho d'água, ela convida o visitante a se sentar e a contemplar a cidade. Os nova-iorquinos entenderam a vontade do arquiteto --o silêncio impressiona.

Nesse espaço de meditação, o discurso de Roosevelt sobre as quatro liberdades fundamentais, feito em 1941, está gravado no granito: liberdade de expressão, de religião, de querer e de temer.